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As profissões antigas ou em vias de extinção.

O ardina era a pessoa que vendia jornais nas ruas, hoje substituído pelos quiosques e pelos jornais online. O cesteiro, era aquele que fazia cestas, substituído pelas embalagens de plástico. O soqueiro, ou sapateiro que fazia socos de madeira, substituído pelas empresas de calçado. A leiteira que andava com um jarro a vender pelas portas o leite. As lavadeiras eram pessoas que lavavam as roupas nos tanques públicos das aldeias ou nas margens dos rios. Hoje as lavadeiras foram substituídas pelas máquinas de lavar. O moleiro era aquele que nos moinhos de água e de vento moía o milho e centeio e negociava em farinha. O moleiro vinha pelas portas com burros e cavalos distribuir a farinha. O engraxador que engraxava os sapatos na rua. Ao ouvirmos musicas populares portuguesas, até no próprio fado encontramos referências à cultura e costumes do nosso povo. Na música do “resineiro engraçado” descobrimos a sua profissão e no fado “As Carvoeiras” quem eram e o que faziam… o resineiro e corticeiro profissões que praticamente já não existem. No passado era nos montes que se fazia o carvão e as carvoeiras com burras carregadas e cestas na cabeça vendiam pelas portas o carvão. As peixeiras que eram as varinas e a padeira também vinham pelas portas com cestas. Ao venderem os seus produtos utilizavam um pregão do género “notícias frescas e boas!”… “sardinha pescada agora!”…”carvão barato e bom!”…”quem quer pão!?”… Neste século, as máquinas estão a substituir o homem nos vários setores produtivos. As profissões mudaram ao longo dos tempos.

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